Aquecimento e Temperatura
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Ectotérmicos, ou como referido pelo vulgo: animais de “sangue frio“ (salvo umas poucas exceções – todas de grande porte e inadequadas para a manutenção em aquários convencionais), os peixes são incapazes de manter constante sua temperatura corporal e, o que é pior, suportam muito mal as variações bruscas de temperatura no ambiente. Este último fato se deve a que todos os processos metabólicos (os meus, os seus e os dos peixes), são influenciados diretamente por este parâmetro físico!
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Ou, em outras palavras, funções orgânicas vitais como: apetência (fome, vontade de comer), digestão (conversão do alimento ingerido em nutrientes assimiláveis), assimilação (aproveitamento dos nutrientes para os diversos sistemas corporais), excreção (eliminação dos resíduos resultantes dos processos corporais), respiração (processo oxidativo para produção de energia), manutenção de um sistema imune ativo (capacidade de resistir a doenças), atividade muscular, reprodução, as sínteses hormonal e enzimática e o que mais que seja necessário para manter o peixe vivo, dependem principalmente da temperatura do ambiente. Assim, torna-se claro que um controle adequado da temperatura é essencial para a obtenção de sucesso em manter nosso aquário “saudável e feliz”.
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Estritamente falando de peixes ornamentais, temos os peixes denominados tropicais que são originários de regiões quentes, necessitando de temperaturas relativamente elevadas, entre 24 e 30º Celsius, para que se mantenham em bom estado de saúde e os peixes de água fria, provenientes de regiões temperadas que se dão melhor entre os 18 e os 26º Celsius. Os peixes ornamentais de água fria mais comumente encontrados no Brasil são a Carpa colorida (Nishikigoi), bem como, um bom número de variedades de Kínguios (peixe japonês ou peixe dourado).
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O problema mais comum que se segue a uma queda brusca da temperatura é um debilitamento generalizado associado a um ataque por parasitas. Felizmente, na maioria dos casos, essas parasitoses resumem-se a casos de íctio ou de Oodinium ou algum outro protozoário externo, e normalmente, basta elevar a temperatura e tratar a parasitose para que a situação volte ao normal, desde que se aja sem demora. No entanto, casos muito mais sérios podem ocorrer, pois uma queda rápida na temperatura pode retardar ou mesmo sustar os processos digestórios, ocasionando uma enterite (inflamação intestinal) e na sequência, uma infecção nos intestinos.
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Outras disfunções que costumam ocorrer são a redução da atividade metabólica, letargia (desinteresse, sonolência), inapetência (falta de interesse nos alimentos) e é claro, interrupção da capacidade reprodutiva. Se a temperatura se mantém baixa por um grande período de tempo, pode haver uma inativação completa de algumas das funções vitais com alterações metabólicas irreversíveis e consequentemente a morte.
Por outro lado uma temperatura alta (acima daquela na qual os peixes normalmente vivem) também tem efeitos maléficos sendo primeiramente afetadas as taxas de crescimento e as funções metabólicas. Quando a temperatura excede permanentemente os 30º C tem início um processo de progressivo debilitamento, pois a aceleração do metabolismo conduz ao esgotamento físico, agravado pela inapetência (falta de apetite) e supressão do sistema imune (capacidade de resistência a doenças).
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As altas temperaturas além de diminuir a quantidade de oxigênio em dissolução na água provocando insuficiência respiratória (dificuldade em respirar) tem o efeito de aumentar a toxicidade dos metais pesados e da amônia. Debilidade, letargia, natação à superfície buscando o ar atmosférico e paralisia são os principais sintomas de uma temperatura acima do limite do tolerável e caso as condições não sejam corrigidas a tempo, são seguidos da morte após um período curto de agonia. As temperaturas compreendidas entre os 34º e os 40º Celsius são letais para a quase totalidade das espécies de peixe que existem.
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Caracteristicamente, os peixes submetidos a essas condições são encontrados mortos com a boca e os opérculos bem abertos. No ambiente natural problemas relacionados a alterações drásticas na temperatura são quase desconhecidos, pois a água tem uma grande estabilidade térmica, aquecendo-se ou resfriando-se lentamente. Os peixes estão à vontade para escolher as camadas de água onde preferem ficar e tempo para se adaptar às diferentes temperaturas existentes entre uma e outra camadas.
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O choque de temperatura ocorre quando os peixes são passados rapidamente para um aquário contendo água muito mais fria ou mais quente que aquela em que, originalmente, estavam. Como já vimos esses animais possuem pouca capacidade de adaptação a mudanças bruscas. Quando submetidos a esse tratamento, ficam quase instantaneamente paralisados e caem ao fundo do aquário. A morte sobrevém rapidamente após um breve período caracterizado por movimentos espasmódicos. No interesse de evitar um estresse prejudicial aos peixes convêm evitar, tanto quanto possível, que a variação de temperatura exceda, para mais ou para menos, de 1º Celsius a cada hora.